Ouvindo, pois, o Senhor as vossas palavras, quando me
faláveis, o Senhor me disse: Eu ouvi as palavras deste povo, que eles te
disseram; em tudo falaram bem. Quem dera que eles tivessem tal coração que me
temessem, e guardassem todos os meus mandamentos todos os dias, para que bem
lhes fosse a eles e a seus filhos para sempre. Dt 5.28,29
Vivemos numa geração de excelente retórica e vernáculo,
entretanto pouca vivência. No texto acima Deus descreve exatamente isso.
Dizendo a Moisés que havia ouvido tudo o que o povo falou e que esperava que
eles tivessem um coração temente à ELE.
Deus está denunciando a falsidade das palavras. Note que
Deus diz: “em tudo falaram bem”, os hebreus eram bons de argumentos mas ruins
de arrependimento. A geração hodierna é o retrato desse texto, falam bem mas
vivem mal.
A bíblia diz que Deus conhece a verdade no íntimo (Sl 51.6).
Deus não pode ser agradado só pelo que ELE ouve, Ele quer ser agradado pelo que
ELE vê. A nossa geração agrada aos ouvidos de DEUS mas não consegue agradar os
seus olhos. Somos bons de palavras ruins em atitudes adoradoras. Adoração não é
o que falamos e sim o que nós vivemos.
A impressão que tenho é que Deus fica esperançoso por uma
atitude que corroborasse as palavras quando diz “Quem me dera...”, veja a
esperança de Deus nessa expressão. Deus esperava que eles fossem verdadeiros no
TEMOR À ELE. O coração dos hebreus era diferente de suas palavras. As palavras
eram cheias de credulidade, entretanto, o coração cheio de irreverência e
incredulidade.
O que falamos em relação a Deus precisa revelar o que
sentimos. Repito, precisamos agradar os olhos de Deus na mesma proporção que
agradamos seus ouvidos. Pois, a boca fala do que o coração está cheio (Lc
6.45).
Deus ainda grita: “QUEM ME DERA...”.
Pr. Alexandre Pitante
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