23 de outubro de 2019

QUEM ME DERA...


Ouvindo, pois, o Senhor as vossas palavras, quando me faláveis, o Senhor me disse: Eu ouvi as palavras deste povo, que eles te disseram; em tudo falaram bem. Quem dera que eles tivessem tal coração que me temessem, e guardassem todos os meus mandamentos todos os dias, para que bem lhes fosse a eles e a seus filhos para sempre. Dt 5.28,29

Vivemos numa geração de excelente retórica e vernáculo, entretanto pouca vivência. No texto acima Deus descreve exatamente isso. Dizendo a Moisés que havia ouvido tudo o que o povo falou e que esperava que eles tivessem um coração temente à ELE.

Deus está denunciando a falsidade das palavras. Note que Deus diz: “em tudo falaram bem”, os hebreus eram bons de argumentos mas ruins de arrependimento. A geração hodierna é o retrato desse texto, falam bem mas vivem mal.

A bíblia diz que Deus conhece a verdade no íntimo (Sl 51.6). Deus não pode ser agradado só pelo que ELE ouve, Ele quer ser agradado pelo que ELE vê. A nossa geração agrada aos ouvidos de DEUS mas não consegue agradar os seus olhos. Somos bons de palavras ruins em atitudes adoradoras. Adoração não é o que falamos e sim o que nós vivemos.

A impressão que tenho é que Deus fica esperançoso por uma atitude que corroborasse as palavras quando diz “Quem me dera...”, veja a esperança de Deus nessa expressão. Deus esperava que eles fossem verdadeiros no TEMOR À ELE. O coração dos hebreus era diferente de suas palavras. As palavras eram cheias de credulidade, entretanto, o coração cheio de irreverência e incredulidade.

O que falamos em relação a Deus precisa revelar o que sentimos. Repito, precisamos agradar os olhos de Deus na mesma proporção que agradamos seus ouvidos. Pois, a boca fala do que o coração está cheio (Lc 6.45).

Deus ainda grita: “QUEM ME DERA...”.

Pr. Alexandre Pitante

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