por Alexandre Pitante
“Mas, a todos quantos o
receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no
seu nome; Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da
vontade do homem, mas de Deus”. (Jo 1.11,12)
Há no mundo uma perniciosa
teoria que todos são filhos de Deus. Será? Com certeza você já deve ter ouvido
isso. Que Deus é Pai e não padrasto. Que todos são filhos de Deus. E por aí vai
a imperícia da humanidade à respeito desse assunto.
Mas quem de fato são os
filhos de Deus? No texto em tela vemos tres aspectos dos filhos de Deus; receberam a Jesus, creram em seu nome e
nasceram pela vontade de Deus.
Receber Jesus é acreditar que Ele é o filho de Deus, o verbo encarnado, o principio e
o fim, que todas as coisas foram feitas por intermédio Dele, e, sem ele, nada
do que foi feito se fez.
“para que todo aquele
que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (Jo 3.15)
“Qualquer que nega o Filho, também não tem o Pai; mas aquele que
confessa o Filho, tem também o Pai”. (1Jo 2.23)
Receber Jesus é confessar (Gr.
omologeo, sig: declarar; não negar; não rejeitar; admitir ou declarar-se
culpado de uma acusação) à Cristo como o Senhor da sua vida, é si declarar
culpado de seus erros e entregar a sua vida ao mais sublime advogado de todos
os tempos, Jesus Cristo.
“Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração,
creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo”. (Rm 10.9)
“Ora, como recebestes
Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele”, (Cl 2.6).
Receber Jesus é renunciar nossos
anseios, paixões e concupiscências. Ninguém pode dizer que recebeu Jesus e
tornou-se Filho de Deus, mas não renunciou o seu “eu (ego)”. Caro leitor se
você se diz Filho de Deus precisa crucificar seus desejos como Paulo (Gl 2.19,
6.14).
É
negar a si mesmo, tomar a sua cruz e Segui-lo (Lc 9.23). O vocábulo grego para “negar” significa negue-se completamente. Negue-se a
si mesmo, a sua natureza pecaminosa e corrupta. “Tome” não quer dizer leve ou
suporte passivamente, e sim assuma voluntariamente, adote ativamente. “A sua
cruz” que é desprezada pelo mundo, odiada pela carne, mas, apesar disso, é a
marca distintiva de um verdadeiro crente. “E siga-me”, viva como Cristo viveu
para a glória de Deus.
“E os que são de Cristo
crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências”. (Gl 5.24)
“ensinando-nos que,
renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente
século sóbria, justa e piedosamente”, (Tt 2.12).
Crer em seu nome é entregar a nossa vida a Ele, pois a palavra crer vem gr. Pisteuo que significa, depositar confiança em;
entregar-si; ter fé em, sobre ou com respeito a uma pessoa ou coisa; por em
deposito. Todos os filhos de Deus precisam crer no sentido original da palavra,
entregando a sua vida a Jesus, pois se assim não o fizerem não podem ser
chamados ou considerados filhos de Deus.
O mal da sociedade hodierna é
colocar o crer bíblico (Jo 7.38) somente no âmbito mental, ou seja, crêem de
mente mas não entregam suas vidas à Cristo. Sendo que não é este o sentido,
temos que crer de corpo, alma e espirito.
Só no evangelho de João o
termo gr. Pisteuo e suas variações aparecem aproximadamente 93 vezes mostrando
tamanha importância ao ser humano em si entregar a Jesus.
“Quem crê nele não é
condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do
unigênito Filho de Deus”. (Jo 3.18)
“Na verdade, na verdade
vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida
eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida”.
(Jo 5.24)
Nascer pela vontade de Deus é ser regenerado,
ou seja nascer denovo. Àquele que se diz filho de Deus e nunca foi regenerado,
este não é um filho de Deus. Jesus falou sobre isso a Nicodemos (Jo 3), que lhe
era necessário nascer de novo para se tornar um filho de Deus.
Nascer
de novo é experimentar sobre si o nascimento pelo Espírito e pela água. Nascer pelo
Espírito é se tornar morada do mesmo (1Co 3.16,17), nascer pela água é andar a
partir de então em consonância com a Palavra de Deus e tê-la como sua regra de
fé e conduta.
Nascer
de novo é crucificar na cruz de Cristo o velho homem (Rm 6.6), e si despir de
todas as praticas mundanas antigamente praticadas (Ef 4.22, Cl 3.9), é viver em
novidade de vida (Rm 6.4).
“Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado,
para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado”.
(Rm 6.6)
“Assim que, se alguém
está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se
fez novo”. (1Co 5.17)
Peroração
Essas prerrogativas fazem
parte da vida dos filhos de Deus na terra. Quando passamos por estes tres
processos daí então o Senhor nos adota (Gl 4.5) como seus filhos nos enxertando
na Oliveira Verdadeira (Rm 11.17-24) e fazendo-nos participantes da raiz e
da seiva da oliveira (Cristo).
Portanto, todos aqueles que
cumprem com esses requisitos, Deus pelo seu Filho Jesus através do Espírito
Santo outorga a eles a maior benção que alguém pode receber, a benção de ser
chamado “Filho de Deus”.
Sendo assim, eu lhe pergunto:
Você é filho de Deus? Tem certeza disso? Você cumpri com todos esses
requisitos?
Pense nisso!
***
Alexandre
Pitante no Avivamento pela Palavra
olá!
ResponderExcluirMuito bacana seu blog, sera um prazer te-lo como amigo no meu:
http://rose-brytto.blogspot.com
Vivendo a fé!
ESCRITO POR:MAURO DORFSCHMIDT.É PARA NÓS QUE PREGAMOS O EVANGELHO DE CRISTO É COMUM ENCONTRAR PESSOAS QUE SE DIZEM FILHOS DE DEUS MAS QUANDO LEVADAS A VERDADE DA PALAVRA ELAS SE ASUSTÃO E MUITAS VEZES NÃO ACEITÃO,PARABENS IRMÃO,CONTINUE SENDO UM CANAL DE BENÇÃOS PARA O POVO.
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