Membros da diretoria da igreja evangélica, os irmãos Jônatas, Samuel e
Dan Câmara são investigados sob suspeita de ‘lavagem de dinheiro’ e evasão de
divisas.
A Polícia
Federal (PF) instaurou um inquérito policial para investigar os irmãos Jônatas,
Samuel e Dan Câmara, a Igreja Assembleia de Deus e a Fundação Boas Novas -
entidades dirigidas por eles - por suspeita de ‘lavagem de dinheiro’ e evasão
de divisas.
O inquérito está no site
do Tribunal Federal da 1ª Região (www.am.trf1.gov.br), no processo 2005.01.00. 000005-4.
A investigação foi confirmada pelo superintendente da PF no Amazonas, Sérgio
Fontes. Jônatas é presidente da Assembleia de Deus no Estado, Samuel dirige a
igreja no Pará e Dan Câmara é pastor da igreja e comandante-geral da Polícia
Militar (PM) do Estado.
Segundo o superintendente
da PF, o inquérito é um desdobramento das investigações da operação Farol da
Colina, deflagrada em setembro de 2004, que apurou crimes de lavagem de
dinheiro e remessa ilegal de recursos para o exterior envolvendo empresários de
sete Estados, incluindo o Amazonas.
Na época, a PF descobriu
que havia nos Estados um esquema milionário de evasão de divisas, com o envio
de dinheiro a uma conta de um banco em Nova York, nos Estados Unidos, o ‘Beacon
Hill Service Corporation’. O dinheiro, de acordo com a PF, foi enviado no
período de 1999 a 2002. Os valores variavam de R$ 30 mil a R$ 20 milhões, sem
declaração ao fisco.
Um ano depois de
deflagrada a operação, a PF abriu 350 inquéritos, informou, na época, o
ex-superintendente da instituição, Kérsio Pinto. “Muitas pessoas foram
citadas e precisamos abrir inquérito para cada uma delas”, disse Kérsio, em
outubro de 2005.
Sérgio Fontes disse que
entre os inquéritos originados da operação ‘Farol da Colina’ está uma
investigação contra os irmãos Câmara. “Documentos e gravações de escutas
telefônicas da operação Farol da Colina mostraram indícios de que os referidos
pastores enviaram grandes quantias ao exterior, naquele caso envolvendo a conta
do Beacon Hill (banco de Nova York). Por isso, decidimos instaurar um inquérito
para apurar as informações”, declarou.
Sobre a investigação do
crime de ‘lavagem de dinheiro’, o superintendente disse que não podia falar
sobre o assunto para não atrapalhar as investigações. A ‘lavagem de dinheiro’ é
uma forma de tornar legítimo o dinheiro obtido de maneira ilícita.
De acordo com o
superintendente da Polícia Federal, o inquérito em que os três dirigentes da
Assembleia de Deus são investigados não foi concluído e informações ainda estão
sendo apuradas. “Precisamos deixar claro que se trata de uma investigação e,
até agora, não se tem culpados”, afirmou.
Complexo
O delegado federal
Eduardo Izel - que apura as denúncias contra os irmãos Câmara - disse que as
investigações, iniciadas em 2004, ainda não foram finalizadas porque ‘muitas’
pessoas precisaram ser ouvidas, principalmente, fora do Brasil.
“Esse inquérito é muito
complexo, porque muita gente foi ouvida e algumas eram de fora do Brasil”,
explicou Izel. Ele disse que, até o final de junho, o inquérito será concluído
e enviado à Justiça. O delegado informou também que, até o final deste mês,
mais duas pessoas serão ouvidas. Ele não quis identificá-las, alegando segredo
de Justiça.
Fonte: D24 am
FICO TRISTE POR ESTA PUBLICAÇÃO
ResponderExcluirO POVO DE DEUS É ATACADO DE TODAS AS FORMAS...
TIVEMOS RECENTEMENTE - 22 A 29 DE MAIO - A MAIOR CONVENÇÃO DE PLANETA
MAIS DE 1 MILHÃO DE PESSOAS...
NÃO DE SE ESTRANHAR QUE AS FORÇAS OCULTAS SE MANIFESTASSEM COM ÓDIO...
MAS DE UMA COISA SEI..O SANGUE DE JESUS TEM PODER, E POR ELE SOMOS MAIS QUE VENCEDORES...
AI DAQUELES QUE TOCAM NOS UNGIDOS DO SENHOR