8 de maio de 2010

Simplesmente Mulher

A mulher - antiga esposa - passou a ser rival de seu parceiro - antigo marido.
A modernidade é responsável pela evolução social, até mesmo, da mulher. Ela alcançou a emancipação almejada desde os primórdios tempos do Jardim do Éden. A pílula, as clínicas de aborto e os direitos iguais aos dos homens trouxeram-lhe certa sensação de liberdade. 

A mulher - antiga esposa - passou a ser rival de seu parceiro - antigo marido. Os dois têm um efêmero contrato no papel sem muito valor moral, pois pode ser desfeito a qualquer momento diante do menor aborrecimento ou desentendimento. Não existe mais um compromisso ou juramento diante de Deus, mas um acordo diante dos homens. O casamento deixou de ser aliança eterna, para ser um contrato temporário.

A mulher descobriu o sexo pelo sexo e não mais por amor. Deixou também de ser mãe no sentido amplo da palavra para ser apenas uma parideira ocasional. Sei que é duro esse discurso, mas é a realidade que estamos contemplando à nossa frente, neste século.

A sensação de liberdade não trouxe, no pacote, o sentimento de segurança e felicidade que é o que o ser humano busca em toda sua vida. Mas, ao contrário disso, o que vemos hoje são mulheres excessivamente desgastadas e machucadas em suas almas e sem saber exatamente qual é o seu lugar.

Há um dualismo dentro da dela: alegra-se com sua independência, mas sente falta de alguém que lhe ajude a levar as cargas. A cada aborto, que denota seu poder de decisão sobre si mesma corresponde uma ferida em suas entranhas. A alma sabe que não tem direito sobre a vida e a morte. Esse direito pertence a Deus.

Em cada encontro sexual onde não houve amor ou compromisso, vêm junto à frustração, o sentimento de solidão e a sensação de que foi apenas usada e jogada fora.

Sim, o mundo mudou, mas Deus não. Deus é imutável e, aquilo que ele determinou em sua Palavra há seis mil anos, quando começou a história do homem na terra, é a mesma coisa que determina hoje. É mais novo do que nunca. "em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará" (Gn 3.16).

Jesus Cristo, com seu infinito amor, nivela-nos. Diante Dele não há homem ou mulher, mas os que são revestidos de Cristo. Deus não faz acepção de pessoas, mas delega aos membros da família funções diferentes que organizam sua estrutura, para que tenha perfeita ordem e decência em seu funcionamento.

Não existe maior ou menor para Deus. Mas posições diferenciadas, assim como os astros, os planetas e todo o universo. Aquelas que pensam saber mais que Deus e determinam suas próprias leis modernizadas, têm encontrado peso, sofrimento e exigências que não lhes foram imputadas, mas aos homens: "No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes a terra..." (Gn 3.19).

Deus delega a missão de mãe à mulher. Essa missão preserva-a, traz alegria, satisfação para alma, realização pessoal e sentimento de haver cumprido o seu verdadeiro papel nesta terra.

Mulher, se lembre que Deus a fez, Ele a arquitetou como você é: Com essa dose excessiva de sentimentalismo, levando-a as lágrimas facilmente diante de qualquer palavra dura de seu amado, com a emoção à flor da pele, a ponto de rir e chorar quase ao mesmo tempo, com a sensibilidade exagerada para homem nenhum conseguir entender, com esse poder de sedução capaz de amarrar um rei em suas tranças, e com uma tamanha capacidade de amar a ponto de se unir em matrimônio a um homem para viver para sempre com ele , mesmo sabendo que ele poderá não corresponder, à altura, ao seu amor.

Você foi feita terna, meiga, frágil e de alma tão sequiosa do amor de Deus que supera até mesmo o amor humano.

Mulher, trabalhe se quiser, esqueça as exigências mundanas, aja, interaja, faça o que lhe aprouver, o que for lícito e o que lhe convém fazer, mas seja livre. Exerça o seu dom com excelência; mas conserve a liberdade que Deus lhe deu para ser você mesma, para ser o que você nasceu para ser: simplesmente mulher!

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