João Calvino e Jacob Armínio |
Este é com certeza um dos grande debates sobre a Doutrina da Salvação: O Livre Arbítrio ou a Predestinação. Leia este estudo onde compara os dois pontos de vista: Arminianismo por Jacob Armínio (1560 - 1609) e Calvinismo por João Calvino (1509- 1564) e tire suas conclusões, e não deixe de opinar.
1. OS CINCO PONTOS DO ARMINIANISMO CONTRASTADOS COM OS CINCO PONTOS DO CALVINISMO
A. O Livre Arbítrio ou Habilidade Humana contrastado com a Inabilidade Total ou Depravação Total
Arminianismo: Embora a natureza humana tenha sido seriamente afetada pela queda, o homem não ficou reduzido a um estado de incapacidade total. Deus, graciosamente, capacita todo e qualquer pecador a arrepender-se e crer, mas o faz sem interferir na liberdade do homem. Todo pecador possui uma vontade livre (livre arbítrio), e seu destino eterno depende do modo como ele usa esse livre arbítrio. A liberdade do homem consiste em sua habilidade de escolher entre o bem e o mal, em assuntos espirituais. Sua vontade não está escravizada pela sua natureza pecaminosa. O pecador tem o poder de cooperar com o Espírito de Deus e ser regenerado ou resistir à graça de Deus e perecer. O pecador perdido precisa da assistência do Espírito, mas não precisa ser regenerado pelo Espírito antes de poder crer, pois a fé é um ato deliberado do homem e precede o novo nascimento. A fé é o dom do pecador a Deus, é a contribuição do homem para a salvação.
Calvinismo: Devido à queda, o homem é incapaz de, por si mesmo, crer de modo salvador no Evangelho. O pecador está morto, cego e surdo para as coisas de Deus. Seu coração é enganoso e desesperadamente corrupto. Sua vontade não é livre, pois está escravizada à sua natureza má; por isso ele não irá - e não poderá jamais - escolher o bem e não o mal em assuntos espirituais. Por conseguinte, é preciso mais do que simples assistência do Espírito para se trazer um pecador a Cristo. É preciso a regeneração, pela qual o Espírito vivifica o pecador e lhe dá uma nova natureza. A fé não é algo que o homem dá (contribui) para a salvação, mas é ela própria parte do dom divino da salvação. É o dom de Deus para o pecador e não o dom do pecador para Deus.
B. A Eleição condicional Contrastada com a Eleição Incondicional
Arminianismo: A escolha divina de certos indivíduos para a salvação, antes da fundação do mundo, foi baseada na Sua previsão (presciência) de que eles responderiam à Sua chamada (fé prevista). Deus selecionou apenas aqueles que Ele sabia que iriam, livremente e por si mesmos, crer no Evangelho. A eleição, portanto, foi determinada ou condicionada pelo que o homem iria fazer. A fé que Deus previu e sobre a qual Ele baseou a Sua escolha não foi dada ao pecador por Deus (não foi criada pelo poder regenerador do Espírito Santo), mas resultou tão somente da vontade do homem. Foi deixado inteiramente ao arbítrio do homem o decidir quem creria e, por conseguinte, quem seria eleito para a salvação. Deus escolheu aqueles que Ele sabia que iriam, de sua livre vontade, escolher a Cristo. Assim, a causa última da salvação não é a escolha que Deus faz do pecador, mas a escolha que o pecador faz de Cristo.
Calvinismo: A escolha divina de certos indivíduos para a salvação, antes da fundação do mundo, repousou tão somente na Sua soberana vontade. A escolha de determinados pecadores feita por Deus não foi baseada em qualquer resposta ou obediência prevista da parte destes, tal como fé ou arrependimento. Pelo contrário, é Deus quem dá a fé e o arrependimento a cada pessoa a quem Ele escolheu. Esses atos são o resultado e não a causa da escolha divina. A eleição, portanto, não foi determinada nem condicionada por qualquer qualidade ou ato previsto no homem. Aqueles a quem Deus soberanamente elegeu, Ele os traz, através do poder do Espírito, a uma voluntária aceitação de Cristo. Desta forma, a causa última da salvação não é a escolha que o pecador faz de Cristo, mas a escolha que Deus faz do pecador.
C. A Redenção Universal ou Expiação Geral contrastada com a Redenção Particular ou Expiação Limitada
Arminianismo: A obra redentora de Cristo tornou possível a salvação de todos, mas na verdade não assegurou a salvação de ninguém. Embora Cristo tenha morrido por todos os homens, em geral, e em favor de cada um, em particular, somente aqueles que crêem nEle são salvos. A morte de Cristo capacitou a Deus a perdoar pecadores na condição de que creiam, mas na verdade não removeu (expiou) o pecado de ninguém. A redenção de Cristo só se torna efetiva se o homem escolhe aceitá-la.
Calvinismo: A obra redentora de Cristo foi intencionada para salvar somente os eleitos e, de fato, assegurou a salvação destes. Sua morte foi um sofrimento substitucionário da penalidade do pecado no lugar de certos pecadores específicos. Além de remover o pecado do Seu povo, a redenção de Cristo assegurou tudo que é necessário para a sua salvação, incluindo a fé que os une a Ele. O dom da fé é infalivelmente aplicado pelo Espírito a todos por quem Cristo morreu, deste modo, garantindo a sua salvação.
D. A Possibilidade de se Resistir à Obra do Espírito Santo contrastada com a Chamada eficaz do Espírito ou Graça Irresistível
Arminianismo: O Espírito chama internamente todos aqueles que são externamente chamados pelo convite do Evangelho. Ele faz tudo que pode para trazer cada pecador à salvação. Sendo o homem livre, pode resistir de modo efetivo a essa chamada do Espírito. O Espírito não pode regenerar o pecador antes que ele creia. A fé (que é a contribuição do homem para a salvação) precede e torna possível o novo nascimento. Desta forma, o livre arbítrio limita o Espírito na aplicação da obra salvadora de Cristo. O Espírito Santo só pode atrair a Cristo aqueles que O permitem atuar neles. Até que o pecador responda, o Espírito não pode dar a vida. A graça de Deus, portanto, não é invencível; ela pode ser, e de fato é, freqüentemente, resistida e impedida pelo homem.
Calvinismo: Além da chamada externa à salvação, que é feita de modo geral a todos que ouvem o evangelho, o Espírito Santo estende aos eleitos uma chamada especial interna, a qual inevitavelmente os traz à salvação. A chamada externa (que é feita indistintamente a todos) pode ser, e, freqüentemente é, rejeitada; ao passo que a chamada interna (que é feita somente aos eleitos) não pode ser rejeitada. Ela sempre resulta na conversão. Por meio desta chamada especial o Espírito atrai irresistivelmente pecadores a Cristo. Ele não é limitado em Sua obra de aplicação da salvação pela vontade do homem, nem depende, para o Seu sucesso, da cooperação humana. O Espírito graciosamente leva o pecador eleito a cooperar, a crer, a arrepender-se, a vir livre e voluntariamente a Cristo. A graça de Deus, portanto, é invencível. Nunca deixa de resultar na salvação daqueles a quem ela é estendida.
E. A Queda da Graça contrastada da com a Perseverança dos Santos
Arminianismo: Aqueles que crêem e são verdadeiramente salvos podem perder sua salvação por não guardar a sua fé. Nem todos os arminianos concordam com este ponto. Alguns sustentam que os crentes estão eternamente seguros em Cristo; que o pecador, uma vez regenerado, nunca pode perder a sua salvação.
Calvinismo: Todos aqueles que são escolhidos por Deus e a quem o Espírito concedeu a fé, são eternamente salvos. São mantidos na fé pelo poder do Deus Todo Poderoso e nela perseveram até o fim.
Sumário dessas Posições:
De acordo com o Arminianismo: A salvação é realizada através da combinação de esforços de Deus (que toma a iniciativa) e do homem (que deve responder a essa iniciativa). A resposta do homem é o fator decisivo (determinante). Deus tem providenciado salvação para todos, mas Sua provisão só se torna efetiva (eficaz) para aqueles que, de sua própria e livre vontade, “escolhem” cooperar com Ele e aceitar Sua oferta de graça. No ponto crucial, a vontade do homem desempenha um papel decisivo. Desta forma é o homem, e não Deus, que determina quem será o recipiente do dom da salvação.
Este era o sistema de doutrina apresentado na “Remonstrance” (Representação) dos Arminianos e rejeitado pelo Sínodo de Dort em 1619, por não ser bíblico.
De acordo com o Calvinismo: A salvação é realizada pelo infinito poder do Deus Triuno. O Pai escolheu um povo, o Filho morreu por ele e o Espírito Santo torna a morte de Cristo eficaz para trazer os eleitos à fé e ao arrependimento; desse modo, fazendo-os obedecer voluntariamente ao evangelho. Todo o processo (eleição, redenção, regeneração, etc.) é obra de Deus e é operado tão somente pela graça. Desta forma, Deus e não o homem, determina quem serão os recipientes do dom da salvação.
Este sistema de teologia foi reafirmado pelo Sínodo de Dort em 1619 como sendo a doutrina da salvação contida nas Escrituras Sagradas. É o sistema apresentado na Confissão de Fé de Westminster e em todas as Confissões Reformadas. Na época do Sínodo de Dort foi formulado em “cinco pontos” (em resposta aos cinco pontos submetidos pelos arminianos à Igreja da Holanda) e têm sido, desde então, conhecidos como “os cinco pontos do Calvinismo”.
2. A DIFERENÇA ENTRE O CALVINISMO E O ARMINIANISMO
Os assuntos envolvidos nesta controvérsia histórica são, de fato, graves, pois afetam vitalmente o conceito cristão de Deus, do pecado e da salvação. Packer, contrastando esses dois sistemas, afirma:
“A diferença entre eles não é primariamente uma questão de ênfase, mas de conteúdo. Um deles proclama um Deus que salva; o outro alude a um Deus que permite ao homem salvar a si mesmo. O primeiro desses pontos de vista apresenta os três grandes atos da Santa Trindade na recuperação da humanidade perdida - eleição por parte do Pai, redenção por parte do Filho, chamada por parte do Espírito Santo - como sendo dirigidos às mesmas pessoas, garantindo infalivelmente a salvação delas. Mas o outro ponto de vista empresta a cada um desses atos uma referência diferente (o objeto da redenção seria a humanidade inteira, os objetos da chamada seriam aqueles que ouvem o evangelho, e os objetos da eleição seriam aqueles que correspondem a essa chamada), e nega que a salvação de qualquer pessoa seja garantida por qualquer desses atos. Essas duas teologias, assim sendo, concebem o plano da salvação em termos inteiramente diferentes. Uma delas faz a salvação depender da obra de Deus, e a outra faz a salvação depender da obra do homem. Uma delas considera a fé como parte do dom divino da salvação, mas a outra pensa que a fé é a contribuição do homem para a sua salvação. Uma delas atribui a Deus toda a glória pela salvação dos crentes, mas a outra divide as honras entre Deus, que, por assim dizer, construiu o maquinismo da salvação, e o homem, que põe esse maquinismo em funcionamento quando crê. Não há dúvida de que essas diferenças são importantes, e o valor permanente dos ‘cinco pontos’, como um sumário do calvinismo, é que eles deixam claro os pontos em que divergem e a extensão da divergência entre os dois conceitos.” (O “Antigo” Evangelho, p. 7)
Estudo Extraído de:
(Tradução livre e adaptada do livro The Five Points of Calvinism - Defined, Defended, Documented, de David N. Steele e Curtis C. Thomas, Partes I e II, [Presbyterian & Reformed Publishing Co, Phillipsburg, NJ, USA.], feita por João Alves dos Santos)
Deixe seu comentário e opine sobre estes diferentes pontos de vista. Eu tenho minha opinião, quer saber qual é? Comente e saberá qual a minha opinião.
Que Deus te abençoe, Alexandre Pitante.
Paz de cristo vi o seu blog e gostei obrigada pelo seu elogio e que o Senhor lhe dê a cada dia mais graça e unção para pregar este evangelho tão verdadeiro.
ResponderExcluirJá estou seguindo
Marta Pinto
Voce é um menino muito inteligente.
ResponderExcluirA paz!!
ResponderExcluirQuero a gradecer-lhe pelo carinho e por estar seguindo nosso humilde blog. Gostei muito do seu conteúdo, seremos parceiros de evangelização com certeza. Que Deus esteja sempre contigo. Grande abraço.
Bom trabalho esse ae, ta de parabens.
ResponderExcluirhttp://featualizada.blogspot.com/
Alexandre,
ResponderExcluirA paz,
Obrigada pelo visita no blog. Vou indicar o seu blog p/uma amiga que fez seminário. Ela gosta muito de debates esses assuntos...
Deus abençõe
Oi irmão em Cristo!
ResponderExcluirEstou estranhando, pois coloco para te seguir, e simplesmente sumo de sua lista de seguidores, ontem estranhei que não estava recebendo atualizações.
O que será que estou fazendo errado?
Um abraço e fica com Deus!
Amado irmão, recebi sua visita com muita alegri e já me fiz constante em sua página, lendo os artigos. Que o Senhor seja louvado pela sua vida, de sua esposa e filhinha. Quanto ao texto postado: Arminianismo X Calvinismo, sim, eu creio na depravacão total do homem e na soberana graca de Deus em escolher e chamar os seus, preservando-os até aquele dia.
ResponderExcluirAmado Alexandre,
ResponderExcluirFiquei meio confuso. Eu tenho opinião própria sobre esse assunto (http://kasteloforte.blogspot.com/2009/11/eleicao.html) e pensava que os irmãos da Assembléia de Deus não compatilhassem da mesma opinião (especificamente nesse assunto) que têm os irmãos da Presbiteriana. Mas percebi que esse estudo é das Publicações Presbiterianas e Reformadas. Achei estranho.
Mas, com relação à postagem, creio que Packer comete um erro ao afirmar que os arminianos aludem "a um Deus que permite ao homem salvar a si mesmo". Não sou arminiano, nem calvinista. Mas, neste ponto, entendo que os arminianos se referem à fé em Jesus Cristo, o único Caminho que leva a Deus, como meio de salvação, não o esforço próprio. São declarações totalmente distintas.
Se puder, dê uma conferida no link que eu coloquei acima, para entender mais corretamente o que digo.
Que a Paz do Senhor Jesus continue com você, sua família e seus leitores!
Amado René, Paz do Senhor.
ResponderExcluirEntendo ter ficado confuso para um assembleiano estar postando matérias sobre este assunto, porém, apesar de ser assembleiano não sou um difusor do arminianismo. Creio mais no calvinismo, apesar de nao crer em sua totalidade, mas em uma balança o calvinismo tem mais peso pra mim.
Sou professor de Teologia Basica por um Instituto em que os livros cedidos para o curso estão com doutrinas arminianas impregnadas em suas paginas, e tenho que ser coerente e apresentar as duas faces da doutrina da salvação: Arminio e Calvino, e os alunos seguirem o que quiserem e não serem influenciado.
Particularmente não gosto de corporativismo. Eu não suporto isso: SER PARCIAL. Defender somente um lado e não apresentar o outro. Temos que saber os dois lados da moeda e apresentar os dois.
Mas, em um contexto geral defendo mais a soberania de Deus e por isso o calvinismo.
Abraço em Cristo, Alexandre Pitante.
Muito boa sua definiçã Pastor. Apesar de não me ater muito à nomenclaturas teológicas, creio que a doutrina calvinista é mais condizente com a palavra sagrada, mas independente da doutrina teológica temos que sempre ter bem claro que o caminho para salvação é Jesus Cristo. Paz.
ExcluirAmado Alexandre,
ResponderExcluirPerfeitamente compreendido!
Também não gosto do corporativismo que você citou.
Mas, como você viu no meu texto, divergimos sobre o peso na balança. Nada que nos torne inimigos, nem mesmo que interfira em nossa salvação.
Por último, também creio (e não abro mão disso) na soberania de Deus. Mas entendo que Seu Ser é completo e perfeito, aliando Sua soberania com Sua Justiça e Seu amor.
Obrigado pela resposta.
Que a Paz do Senhor Jesus continue com você!
Amado René.
ResponderExcluirDe fato não nos tornamos inimigos por isso, na verdade, o contrário, nos completamos, pois apesar de ser: não um calvinista fatalista mas um adepto desta doutrina sei que a mesma não é de toda completa e precisa de alguns pontos de arminio para se completar, como também o arminanismo precisa de alguns pontos do calvinismo para ser completo.
Por isso, nos completamos. Você com o arminianismo e eu com o Calvinismo, e assim caminhamos para o Grande dia Do Senhor, o ARREBATAMENTO da igreja.
Abraço em Cristo, Alexandre Pitante.
Paz do Senhor.
ResponderExcluirGostei muito da matéria, porém o irmão poderia mencionar que os seguidores de Arminio se dividiram em dois ramos: Os arminianos de coração e os de cabeça.
E bom acrescentar que recentemente um dos comentarista da revista da escola dominical da CPAD, em uma entrevista para mesmo, declarou que atual linha doutrinária assembleiana no Brasil não e calvinista nem arminiana mais um meio termo.
Fique com Deus.
Caro Alexandre,
ResponderExcluirGraça e Paz!
Não sou sem arminiano, nem calvinista. Concordo com o ponto de vista do Ir. René.
O mais importante é que vamos morar no céu!
No Amor de Cristo,
Elton Morais
Caro Alexandre Pitante, a Paz do Senhor!
ResponderExcluirObrigado pelas palavras de apreço imerecidas que deste ao nosso blog. Também já estou seguindo o teu! Parabéns pelos temas diversificados.
O Senhor seja contigo. Um Forte abraço,
P.H.
Blz,
ResponderExcluirjá to seguindo seu blog, axei muito interessante esse artigo viu!
Graça e paz Alexandre,
ResponderExcluirgostei muito do estudo e por saber que apesar de você ser da Assembléia de Deus, não está preso a teologia arminiana. Eu, durante anos a fio, fui ensinado a ver o calvinismo como seita, até o dia em que resolvi estudar de forma imparcial essa teologia, e acabei abraçando essa doutrina, pois para mim tem muito mais coerência com a Palavra de Deus que o arminianismo. Mas tal como você, eu não sou um hiper calvinista, mas procuro ver e entender que em tudo existe um ponto de equilíbrio, até nessa maravilhosa doutrina bíblica.
Parabéns pelo artigo.
Fique na Paz!
Pr. Silas
Caro Pr. Silas.
ResponderExcluirA Paz do Senhor!
Muito bom tê-lo aqui novamente.
Pois é, as pessoas até assustam quando se deparam com um assembleiano com esta visão. Porém eu costume dizer que quem morreu por mim na cruz do Calvário para me salvar e resgatar da minha vã maneira de viver foi o primeiro J.C. e não o segundo J.C., ou seja, a minha crença é mais propensa ao calvinismo, não na totalidade, por acreditar ser a doutrina mais coerente com as escrituras.
Mas, como eu disse Quem morreu por nós foi o primeiro J.C., Jesus Cristo.
Porém, para muitos calvinistas fatalistas, parece que quem morreu por eles no calvário foi o segundo J.C., João Calvino.
Abraço em Cristo, Alexandre Pitante.
Caro ALexandre, é interessante essa matéria porque no plano dogmático objetivo, não vejo bom senso em crer de forma arminiana. O arminianismo só possui algum valor na medida em que, na cabeça de algumas pessoas, não retira a responsabilidade humana. Porém, quem assim pensa, não compreendeu ou pelo menos não buscou compreender de que forma o calvinismo enfrenta essa questão.
ResponderExcluirGrato pela contribuição.
Jimmy Deyglisson.
Caro Jimmy Deyglisson, Paz do Senhor.
ResponderExcluirObrigado pelo vosso comentário! Será um imenso prazer recebe-los aqui. Como já disse algures, não sou um calvinista fatalista, porém acredito ser esta a doutrina mais coerente com as escrituras.
Ah, e quando quiser, este espaço estará sempre aberto tanto para calvinistas como à arminianos para debaterem suas idéias.
Abraço em Cristo, Alexandre Pitante.
Obrigado, Alexandre por seguir o meu blog, estou retribuindo a gentileza.Muito bom saber que compartilha muito daquilo que acredito, é muito bom saber que a igreja onde nasci há muitas pessoas assim. Eu acho que devemos dizer sim as doutrinas da nossa denominação se elas são de acordo com as Escrituras, se elas se desviarem fiquemos com as Escrituras, jamais podemos ir contra a nossa boa consciência.
ResponderExcluirAbraços.
Oi gostei muito dessa matéria e vou indicar aos meus alunos, a diferenciação está muito clara e objetiva. Quanto ao posicionamento, sou um Arminiano Moderno. A partir da teologia arminiana, de onde reconheço a participação e responsabilidade humana na salvação, amplio o conceito com o reconhecimento da Teologia (Existencialista) Neo-Ortodoxa de Emil Brunner, Karl Barth e Paul Tillich, acho muito valiosos os acrescimos desses autores ao debate da soberania de Deus e da Responsabilidade Humana, e recomendo a todos que desejarem pesquisar sobre o Assunto (Principalmente porque a maioria desses autores já está publicado em portugues)
ResponderExcluirAgora, tenho uma critica quanto à prática teológica: A teologia é um prédio, e pode ser um prédio calvinista ou um prédio arminiano, o que não pode ocorrer em uma teologia sistemática é construir um prédio calvinista e substituir sem justificação uma coluna desse prédio pelo seu oposto. A classificação de sistema envolve causa e efeito, assim, se acredito na doutrina da Queda e perda da imagem de Deus, inevitavelmente defenderei a eleição incondicional para o céu e o inferno (uma é consequência da outra). Assim como o contrário. Se eu pretendo defender a participação humana na salvação, tenho de mudar minha visão sobre a criação e a queda.
Que Deus Abençoe e nos ajude a entender essa doutrina.
Luciano disse: CREIO QUE A linha doutrinária assembleiana no Brasil não e calvinista nem arminiana mais um meio termo.
ResponderExcluirPara mim, ela é como uma colcha de retalho, isso acontece por causa dos seminários, pois a Teologia que nos apresenta é mais Calvinista. E acho bem melhor.Paz!
“Sem Cristo nada temos para pregar. Essa é a diferença entre a nossa fé e todas as demais religiões”. Watchman Nee
ResponderExcluir“E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna”. I João 5.20
“Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida”. I João 5.12
"Porquanto Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo para sermos santos e irrepreesíveis em sua presença. E em seu amor, nos PREDESTINOU para sermos adotados como filhos, por intermédio de Jesus Cristo, segundo a benevolência de sua vontade" Efésios 1.4,5 (versãao King james Atualizada).
"Nele, fomos ESCOLHIDOS, tendo sido PREDESTINADOS conforme o plano daquele que cria absolutamente tudo de acordo com o propósito da Sua própria vontade" Efésios 1.11
Bem, não sou calvinista nem arminisno, sou um simples CRISTÃO (gentil, não-judeu), que crê no SAGRADO EVANGELHO. Ah, falando em Evangelho, por que os evangélicos pregam tanto do Velho Testamento (que foi ABOLIDO por Cristo - II Coríntios 3.114,15,16)??? Parece que a grande maioria tem receio de ensinar os ensinamentos de Cristo e dos apóstolos. Para finalizar: acho que calvino leu com mais atenção as escrituras.
Comentário da Bíblia de Estudo pentecostal:
Página 1408:
Por outro lado, não devemos apoiar, assistir ou cooperar com pastores e pregadores que não proclamam a verdade de Deus de conformidade com a revelação do Novo Testamento (NT)
Página 1800:
O falso ensino, ou nega as verdades fundamentais da fé cristã, ou declara que é necessário algo mais além do Novo testamento (NT) para o crente ser um cristão completo.
Página 1836:
A salvação mediante o concerto do Antigo Testamento foi cravada na cruz (abolida), e Deus estabeleceu um concerto melhor, por meio de Cristo e através do seu Espírito.
Página 1884:
Muitos professarão ser cristãos, frequantarão as igrejas e mostraram que servem a Deus, mas não aceitarão a fé apostólica do Novo Testamento (NT)...
Devemos sempre ser leais ao evangelho do Novo testamento (NT) e aos fiéis ministros que o proclamam.
A Paz do Senhor Jesus de Nazaré.
“[...] havemos achado Aquele de quem Moisés escreveu na Lei e de quem escreveram os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José”. João 1.45
“[...] convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos profetas, e nos Salmos”. Lucas 24.44
“Porque a Lei foi dada por Moisés;
mas graça e a verdade vieram por Jesus Cristo”. João 1.17
eu temo e tremo quando um destes temas é discutido porque podemos criar uma heresia mas alguns pontos do arminianismo está certo outros eu não concordo e alguns pontos do calvinismo estão certo
ResponderExcluirpor exemplo eu creio que cristo morreu por todos e Deus quer que todos cheguem ao conhecimento e sejam salvos timoteo na questão da salvação eu penso que se ele não tivesse visto ninguem crendo e sendo influenciado pelo poder de Deus não creio que teria morrido pela humanidade ele veio para o que eram seus mas os seus não o receberam
Há obrigado, agora entendi adiferença entre o Calvinismo e o Arminianismo, gostei do seu blog.
ResponderExcluirmuito esclarecedor obrigado
ResponderExcluirBoa Tarde, muito bom os estudos, Mas o que me chama muito a atenção é esta parte da Bíblia,
ResponderExcluir14 Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados juntamente, e repreendeu-lhes a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado.
15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura;
16 Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado Marcos cap. 16
16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3:16.
Não sou Calvinista e nem Arminiano, me deparei com este post por conta de entender um pouco mais de ambos os Lados.
Mas como disse: - Não entendo porque somente um povo seria salvo se o próprio Jesus afirmava ter vindo para todos
- Não entendo quando diz que a fé não parte de mim, quando Jesus diz: "Se tiveres fé,poderei mover montanhas"
- Não entendo quando diz que o pecado afasta o Homem de Deus, e depois diz que a salvação não depende do Homem (Claro que a Salvação é Dada por Deus tão somente obvio) mas e o pecado?
Seria limitar a ação de Deus, será que pensamos pequeno demais para imaginar que Deus Salvaria este e não aquele ?
E quando a palavra Diz Jesus veio para os Seus e os Seus não o Aceitaram onde fica ai a resistência dos Seus o Espirito Santo Não Podeira convence-los ou será que eles não eram Eleitos?
Agradeço mesmo pelo post mas gostaria muito de um diz conversar com um Calvinista e ouvir o que ele tem a dizer.
A PAZ SEJA COM TODOS.